Segundo as autoridades responsáveis pela investigação, o aparelho estava em piloto automático até ter ficado sem combustível e ter caído no oceano Índico. Mas o líder da Emirates não é da mesma opinião e explicou porquê.
«A nossa experiência diz-nos que, no que se refere a acidentes no mar, que onde o aparelho cai há sempre qualquer vestígio. Ainda não vimos uma única coisa que sugerisse categoricamente que o aparelho está onde dizem que está, tirando a análise dos satélites, que eu questiono», justificou.
O avião que desapareceu misteriosamente foi um Boeing 777 e a Emirates tem 127 aparelhos deste modelo, mais do que qualquer outra companhia aérea. Tim Clark suspeita que ninguém sabe exatamente onde é que o avião foi parar.
Para Clark, é necessário mais transparência por parte dos investigadores e das autoridades responsáveis. «Estou totalmente insatisfeito com o que que tem sido informado sobre o incidente. Há muita informação que precisamos que seja mais transparente e honesta», referiu.
No início desta semana, o departamento de Segurança dos Transportes da Austrália revelou que o último relatório oficial sugere que o voo da Malaysia Airlines tenha caído no Índico depois de ter ficado sem combustível.
A nova fase de buscas pelo aparelho já começou, com a ajuda de uma nova sonda que vai passar a pente fino uma área de 1800 quilómetros, no Índico.
O voo MH370 descolou de Kuala Lumpur na madrugada de 8 de março com 239 pessoas a bordo e tinha previsto chegar a Pequim seis horas mais tarde, mas desapareceu subitamente dos radares cerca de 40 minutos depois de partir.